Estudo Momento Atual dos CSP

Resultados do Estudo “Momento Atual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2014/2015”

Questionário aos Coordenadores e Relatório do Estudo

Conheça já o Estudo!


“O presente estudo, que assinala já a sua sexta edição, mantém o objetivo de caracterizar o estado da reforma dos cuidados de saúde primários (CSP) através da avaliação que os coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF) fazem do momento atual desta reforma. Em termos metodológicos, a grande diferença foi ter recebido um conjunto de contributos mais alargado para o desenvolvimento do questionário que se aplicou, incluindo vários serviços do Ministério da Saúde. A população em estudo são todos os coordenadores de USF em atividade, tendo-se feito um censo e inquirido todos os coordenadores. Obteve-se uma taxa de resposta de 73,9% em relação a todos os coordenadores de USF do País (309 em 418 USF existentes), o que é um recorde de respostas. Em termos de contexto, em 2014/2015 acentua-se o abrandamento da reforma dos CSP quanto ao número de novas USF, o que se tem vindo a verificar de forma clara a partir de 2011/2012, apesar de continuarem a registar-se novas candidaturas por parte dos profissionais e de existirem 68 candidaturas à espera de resposta1. Destaca-se que este ano foi alcançado um novo mínimo de sempre – apenas uma nova USF inaugurada nos primeiros quatro meses de 2015. As USF modelo B iniciaram este processo descendente em 2012, curiosamente após o Memorando de Entendimento da Troika2 ter recomendado o seu aumento. As USF Modelo B foram o único serviço público a ter uma referência explícita no sentido do seu aumento, dadas as vantagens que demonstram ter e que já estavam comprovadas naquela altura. Este contexto contribui para a explicação do descontentamento crescente dos coordenadores das USF com a reforma como processo global que se verifica atualmente. A insatisfação com a reforma e com a atuação do Ministério da saúde atingiu o valor mais elevado de sempre. A insatisfação com estruturas relacionadas mais diretamente com a tutela continua num registo negativo, com uma reduzida percentagem de coordenadores satisfeitos ou muito satisfeitos (gráfico 4) em relação à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) (3,6%), aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) (3,7%), às Administrações Regionais de Saúde (ARS) (13,4%) e aos Departamentos de Contratualização Regional (17,8%). Apesar de negativa, a avaliação destas instituições regista uma ligeira melhoria em relação ao ano passado. Por outro lado, verificam-se melhorias da satisfação com estruturas mais perto das USF: Equipas Regionais de Apoio (50,3% coordenadores satisfeitos ou muito satisfeitos) e ACES (52,5%). Verificam-se, no entanto, nuances regionais importantes a nível de várias estruturas das regiões – de um modo geral, na região Norte há melhorias de um modo mais marcado, na região Centro mantém-se a que maior satisfação gera e a região de LVT é a que melhora menos e mantém registos negativos.”

Relatório Completo “Momento Atual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2014/2015” – clique aqui para aceder

Relatório Resumido “Momento Atual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2014/2015” – clique aqui para aceder

Apresentação do Estudo “Momento Atual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal 2014/2015”, por André Biscaia no 7º Encontro Nacional das USF – clique aqui para aceder