COMUNICADO
As falhas frequentes e a baixa velocidade a que a PEM (“receitas eletrónicas sem papel”) tem vindo a funcionar tornam desesperante o desempenho dos médicos de família de todo o país.
O sistema tem falhado reiteradamente este mês de setembro.
Explicações oficiais dos responsáveis nacionais, Serviços Partilhados do Ministério de Saúde (SPMS), nenhumas!
Monitorização pública das falhas em cada unidade de saúde, em lado nenhum!
As falhas no sistema informático de apoio à prescrição eletrónica, além de pôr em causa o acesso dos portugueses aos medicamentos, atrasam, perturbam, bloqueiam e comprometem o trabalho e o cumprimento da carta de compromisso das Unidades de Saúde Familiar (USF), contratualizada anualmente com as ARS, estando a deixar os médicos de família em total stress profissional.
Apesar da legislação dizer que as USF não podem ser penalizadas por incumprimentos decorrentes da falta de condições de trabalho, quem estão a ser prejudicados são os utentes e os profissionais na incapacidade de dar a resposta em tempo devido.
Além das falhas na receita sem papel com acesso à aplicação PEM, a informação sobre receituário crónico é inúmeras vezes inacessível, aumentando a probabilidade de afetar a qualidade dos atos médicos, aumentando assim o risco de erro.
Tendo em conta que o problema é crónico, a USF-AN exige que o presidente dos SPMS esclareça publicamente o que se passa e aponte uma data para os problemas estarem resolvidos.
Os profissionais das USF, nomeadamente os médicos de família estão a ficar exaustos!