Data
7 de dezembro | 15h – 18h
Local
Centro de Saúde Sete Rios (Largo Prof. Arnaldo Sampaio, Lisboa – mapa)
Enquadramento
Este estudo, que regista já a sua nona edição, manteve o objetivo de caracterizar o estado da reforma dos CSP através da avaliação que os coordenadores das USF fazem do momento atual da mesma. Nesta edição conseguiu-se um número recorde de respondentes – 372 coordenadores /taxa de resposta de 75%.
Dos resultados deste estudo, salientamos:
- 91,46% das USF de Modelo A pretende passar a Modelo B, mas tal não lhes está a ser permitido;
- A insatisfação para com o Ministério da Saúde é elevada (76,1%), seguindo-se a SPMS, EPE e a ACSS, IP;
- Existe insatisfação com os sistemas de informação em uso nas USF, nomeadamente com a falta de interoperabilidade entre os mesmos e as muito frequentes quebras no acesso (a totalidade das USF ficou alguma vez sem acesso informático, sendo que 71% mais de 10 vezes e destas 30,5% mais de 50 vezes, considerando 95,7% dos coordenadores que essas falhas perturbaram a qualidade dos cuidados que a USF prestou);
- 89,3% das USF teve falta de material considerado básico pelo menos 1 vez no ano e em 32,5% das USF por mais de 10 vezes. Em 72,1% o problema demorou 48 horas ou mais para ser resolvido.
- 56,1% está de acordo ou muito de acordo que o processo de contratualização tem vindo a melhorar ao longo dos anos, mas apenas 7,3% concorda que sejam cumpridos os prazos estabelecidos para este processo.
Esta sessão foi aberta a todos(as) os(as) profissionais de saúde e/ou de outras áreas. Há resultados que merecem o nosso olhar atento, e como tal, acreditamos que uma discussão alargada poderá certamente contribuir para o alinhamento de estratégias conjuntas em prol do desenvolvimento dos CSP e consequentemente do SNS.
Poderá analisar o relatório completo do estudo, ou se preferir, o respetivo sumário executivo . Existe ainda um artigo escrito pelos autores do estudo, no qual se resumem os pontos que, na sua opinião, requerem uma intervenção imediata
Tivemos a presença da da Senhora Ministra da Saúde e respetivos organismos da Saúde (SPMS, EPE, ACeS, etc.).
Acreditamos que esta discussão foi um importante passo para o futuro dos CSP e do SNS.
Veja as conclusões aqui.