Numa consciencialização das consequências futuras que podem ter as atitudes do ser humano, para com o outro, chegou a altura de olhar para o homem desde o nascimento até à sua produtividade.
Desde que nascemos que chorar é sinal que algo está mal. A mãe e o pai têm que descobrir a causa do choro e fazer de tudo para obter o silêncio.
O dia-a-dia de ocupação profissional, social e de expetativa, preenchem o lugar do simples sorriso perante o choro. O que fazer com as birras?
A criança cresce a ver os pais preocupados com acontecimentos negativos, a chamar a atenção às atitudes consideradas erradas, pela sociedade, aonde pertence o simples pai e mãe. A parentalidade positiva veio relembrar que as famílias vivenciam muitos momentos de alegria, que devem ser admirados, valorizados e reforçados.
A escola começa, e os ditados só corrigem os erros, não manifestam as palavras bem escritas, as frases bem construídas e o texto derivado de um grande raciocínio e desenvolvimento. A autoestima desencadeia motivação, progresso no caminho, em busca dos objetivos de cada um, levando à felicidade.
A grandiosidade do correto, ou da tentativa de melhoria destaca-se na parentalidade positiva. Então, porque não Gestão Positiva?! Porque não elogiar, reforçar as atitudes de profissionalismo que dão origem ao aumento da rentabilidade e produtividade. É crucial e urgente motivar os profissionais que ajudam a equipa na melhoria do seu funcionamento.
Contornar o negativismo para não ser confrontado com ele, leva o líder a valorizar o profissional que dá origem à baixa produtividade. Ausentar os incentivos ou oportunidades de alcance de sucesso, poderá levar ao oposto do que pretende qualquer líder. O abandono!
E a ausência de chamada de atenção, mantem as atitudes negativas, numa ilusão de aplicação de inteligência emocional. Onde gerir pessoas, sentimentos e atitudes são a arma de um líder, para o sucesso. Mas muito cuidado com a prática da inteligência emocional, que pode levar o líder a uma despreocupação com os elementos aparentemente bem.
Nesta altura devia entrar a gestão positiva. Pois a perspetiva que vivemos pode desviar a linha do caminho que parecia estar bem e leva ao descarrilamento e perdemos um foco essencial – Satisfação profissional.
Não deixa de ser importante motivar o elemento que causa conflitos, ou vive o absentismo, a revolta pela discordância da reforma dos cuidados, a dificuldade em lidar com as mudanças ou em se adaptar.
O líder possui o desafio mais trabalhado na sua aprendizagem, experiência e carreira – motivá-los. Usa várias armas, como a inteligência emocional, testa muitas delas e consegue alcançar a satisfação. Mas o importante na Gestão positiva é não ficarmos só por aqui e não deixar que este seja o único foco.
Passar a dar ênfase ao: Sim temos excelentes profissionais! Sim sem eles não conseguiríamos tudo o que os cuidados melhoraram! Sim são eles que dão origem à satisfação dos utentes e ao sucesso da prestação de cuidados! Vamos erguê-los, valoriza-los e motivá-los!
Quem sabe, que são estes mesmos que lançam as cordas àqueles que estão desfocados, desorganizados emocionalmente, sem caminho a percorrer, ou objetivos a alcançar, desmotivados…para que subam à realização profissional.
Porque, uma certeza todos os líderes e todos os profissionais têm em concordância: trabalhar em equipa garante o sucesso e a melhoria de cada um e do objetivo de todos.
Rita Guedes
Enfermeira Especialista em Saúde Infantil
USF PoLis