USF-AN apoia a greve e manifestação dos enfermeiros em situação de trabalho precário, em funções nas unidades CSP da ARS Norte.
Os enfermeiros em contrato de trabalho precário na ARS Norte vão fazer greve e manifestação para lutar por um vínculo efetivo e conferidor de direitos. A iniciativa é do SEP (Sindicato dos Enfermeiros Portugueses) e conta com o apoio da USF-AN para os profissionais de enfermagem dos Cuidados de Saúde Primários se manifestarem no dia 5 de fevereiro, pela manutenção dos postos de trabalho, pela continuação e evolução das USF e em defesa do SNS.
A manifestação vai percorrer as ruas centrais da cidade do Porto com início às 10h e concentração com entrega de Moção, às 12h, junto à ARS Norte.
Dezenas de USF estão ameaçadas de morte com os despedimentos de enfermeiros e secretários clínicos das respetivas equipas, que têm sido anunciados pelo Conselho Diretivo da ARS Norte.
Os profissionais de saúde que trabalham nas Unidades de Saúde Familiar (USF) aceitaram o desafio deste projeto inovador, que se enquadra na reforma dos Cuidados de Saúde Primários, desempenhando a sua profissão com dedicação, talento e criatividade.
Não sendo possível diminuir o número de profissionais de uma equipa, porque todos são imprescindíveis ao normal funcionamento das unidades, a USF-AN propõe que seja assumido pela ARS Norte e pelo Sr. Ministro da Saúde a garantia de que nenhum profissional de saúde das USF possa ser excluído da equipa, à qual aderiu voluntariamente, por mútuo acordo e deliberação do CD da ARS.
Esta proposta de compromisso tem naturalmente em consideração a eficiência económica das USF reconhecida pelo governo e pela troika, o sucesso da avaliação que tem sido realizada às USF, quer ao nível da satisfação de milhares de profissionais de saúde e de milhões de cidadãos, quer do acesso, desempenho, qualidade e diminuição de custos.