Depois das reuniões realizadas no Porto, Coimbra e Lisboa, nas quais participaram mais de 200 profissionais e 100 USF representadas, continuamos com a nossa campanha interventiva, chegando a todas as regiões do país com o objetivo principal de forçar o Governo a relançar a Reforma dos CSP que está moribunda!
Estas reuniões foram convocadas na sequência da publicação do Despacho n.º 1194-A/2018, que veio confirmar a posição anti Reforma dos CSP assumida pelo Governo.
Assumimos o compromisso de iniciar um movimento nacional pela defesa do modelo USF. Mais concretamente, foram aprovadas as seguintes medidas, a serem implementadas até ao 10º Encontro Nacional das USF (26 de maio):
- Defender um novo despacho das USF, sem quotas: “Ou passam todos ou não passa ninguém”.
- Divulgação, dentro e fora das USF, dos resultados do estudo do impacto das USF da CNCSP;
- Campanha publicitária nacional (outdoor, cartazes, panfletos, autocolantes) a demonstrarem a mais-valia das USF e a falta de equidade criada pelas UCSP;
- Apoiar a criação de Comissões de utentes;
- Petição online para a Assembleia da República;
- Conseguir debate televisivo sobre cuidados de proximidade (Prós e Contras das USF).
Estas ações e os seus objetivos são o caminho lógico e incontornável a seguir, principalmente quando recentemente vimos publicado um estudo da CNCSP que demonstra que se no país existissem apenas USF (modelo B), teríamos uma poupança financeira superior a 100 milhões de euros por ano, tendo igualmente uma maior e melhor vigilância da saúde dos portugueses.
Assim, com o apoio confirmado dos cerca de 10.000 profissionais das USF, conjugado com a força dos portugueses e das organizações nacionais, iremos lutar pelo Relançamento da Reforma dos CSP.
A Direção