Em 15 de janeiro de 2016, a USF Magnólia, do ACeS Loures-Odivelas recebeu a certificação de qualidade, de nível BOM, de acordo com o modelo ACSA de Acreditação de Unidades de Saúde, atribuído pela DGS.
A USF Magnólia é uma equipa constituída por 20 profissionais (8 médicos, 7 enfermeiros e 5 secretários clínicos), inaugurada em 27 de dezembro de 2007 e que desde cedo procurou dinamizar o trabalho de acordo com critérios de qualidade organizacional, o que lhe permitiu a passagem a modelo B, seis meses após a sua abertura.
É uma equipa jovem e que promove a colaboração interprofissional, dinamizando a iniciativa de todos e lideranças partilhadas.
Desde sempre se envolveu nos processos de formação médica e de enfermagem, tendo no momento a seu cargo a formação de 8 internos de MGF.
O processo de ACREDITAÇÃO era o caminho lógico para o passo seguinte a dar por este grupo dinâmico e teve o seu início em julho de 2014.
A primeira fase de autoavaliação decorreu ao longo de cerca de onze meses. Neste período, a equipa aplicou um conjunto de instrumentos de auditoria interna e ciclos de qualidade de forma a identificar os processos a melhorar e desenvolveu estratégias que lhe permitiram corrigir os problemas e agilizar processos.
Ao longo deste período, foi dada particular ênfase à comunicação e ao trabalho de grupo, procurando transmitir aos utentes as mudanças e sedimentar atitudes, de forma uniforme, entre todos os profissionais. Este estreitar de laços permitiu incutir uma cultura da Qualidade, no sentido de continuar a fazer melhor!
Após o primeiro momento de avaliação, a equipa auditora elaborou o seu relatório, onde foram identificados os pontos a melhorar, possibilitando a equipa de ingressar na fase de estabilização, que durou seis meses e culminou com a certificação de nível BOM.
Ao longo do caminho foi necessário um enorme investimento de cada elemento, quer em tempo, quer em empenho diário, pois tudo teve que ser feito sem descurar a parte nobre do nosso trabalho, que é o atendimento clínico aos nossos utentes!
A UAG e a Direção executiva do ACeS são parceiros fundamentais para colmatar as falhas estruturais e de equipamento, uma vez que são necessários investimentos financeiros e logísticos e nem sempre se conseguiram respostas atempadas.
Globalmente, o balanço final é positivo, agora falta não baixar os braços, para continuar a fazer melhor!